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Luziânia,26/04/2025

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Conab espera produção de grãos em 330,3 milhões de toneladas com condições climáticas específicas na primeira safra

Condições climáticas

ASCOM CONAB
Conab espera produção de grãos em 330,3 milhões de toneladas com condições climáticas específicas na primeira safra
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Com a colheita das culturas de primeira safra em fase adiantada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vem confirmando a perspectiva de uma safra recorde de grãos na temporada 2024/25, agora estimada em 330,3 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, além de ser o maior já registrado na série histórica da Conab, representa um crescimento de 32,6 milhões de toneladas quando se compara com o ciclo 2023/24. Os dados no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/24 divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia.


O incremento estimado pela estatal se deve tanto a uma maior área plantada, previsto em 81,7 milhões de hectares, com incorporação de 1,7 milhão de hectares em relação a 2023/24, quanto às condições climáticas planejadas registradas na primeira safra nas principais regiões produtoras. As perspectivas positivas para o clima também dão suporte para o desenvolvimento das culturas na segunda safra. Neste cenário, espera-se uma recuperação da produtividade em 8,6%, estimada em 4.045 quilos por hectare.


Dentre os produtos cultivados, a soja deve registrar o maior volume já colhido no país. Nesta safra, a Conab prevê uma produção de 167,9 milhões de toneladas, resultado 20,1 milhões de toneladas superior à safra passada. O Centro-Oeste, principal região produtora do grão, deve registrar um novo recorde de produtividade média das atividades com 3.808 quilos por hectare, superando o ciclo 2022/23. Em Mato Grosso a colheita já chega a 99,5% da área semeada com a produtividade média chegando a 3.897 quilos por hectares, a maior já registrada no estado mato-grossense. Cenário semelhante é visto em Goiás, onde os trabalhos de colheita já atingem 97% da área com uma produtividade de 4.122 kg/ha.


Com a colheita da soja avançada, o plantio do milho 2ª safra está próximo de ser finalizado. A produção total do cereal, somados os três ciclos da cultura, está estimada em 124,7 milhões de toneladas em 2024/25, um crescimento de 9 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. Só na segunda safra do grão é esperada uma colheita de 97,9 milhões de toneladas, resultado de uma maior área plantada, estimada em 16,9 milhões de hectares, combinada com uma recuperação de 5,5% na produtividade média prevista em 5.794 quilos por hectare.


A colheita de arroz também segue em bom ritmo, com mais de 60% da área plantada já colhida. As condições climáticas nas principais regiões produtoras, até o momento, são desenvolvidas para o desenvolvimento da cultura. Aliado ao manejo adotado pelos agricultores, a produtividade média deve registrar recuperação de 7,2%, estimada em 7.061 quilos por hectare. A área também deve crescer em torno de 7%, chegando a 1,72 milhão de hectares. Com isso, a produção deve registrar uma alta de 14,7%, chegando a 12,1 milhões de toneladas.


No caso do feijão, o aumento previsto na produção é de 2,1%, podendo chegar a 3,3 milhões de toneladas somadas como 3 safras de leguminosa. A elevação acompanha a melhoria na produtividade média das lavouras, que sai de 1.135 quilos por hectare para 1.157 quilos por hectare, uma vez que a área se mantém estável em 2,86 milhões de hectares.


Para o algodão, a expectativa de produção recorde vem se confirmando. O planejamento está concluído com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 6,9% sobre a safra 2023/24. Já para a produção de pluma é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas, 5,1% acima do volume produzido na safra anterior.


Mercado – Neste levantamento, a Companhia ajustou as estimativas de consumo de milho na safra 2024/25, uma vez que a produção total do cereal foi reajustada para 124,7 milhões de toneladas. Com isso, a nova expectativa é de um volume de 87 milhões de toneladas consumidas no mercado interno. Já as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas. Mesmo com o aumento no consumo interno, o estoque final deve chegar a cerca de 7,4 milhões de toneladas do grão. Cenário semelhante é encontrado para o algodão, em que o aumento na produção possibilita um incremento tanto no consumo quanto no estoque de passagem da fibra.


Clique aqui e confira as informações das principais culturas cultivadas no país no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

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